Decorreu no passado sábado mais uma das apresentações do Livro “O Último Oleiro” de Rómulo Duque, com a presença de muito dos leitores da Cidade de Braga interessados no que os seus antepassados viveram e sentiram, para assim continuarem no caminho da sua identidade. A todos os que estiveram presentes e contribuíram para o interessante debate em volta desta obra… Muito Obrigado!

Podem encontrar o livro ” O Ultimo Oleiro” em:

Braga

Livraria Centésima Página

Lisboa
Livraria Barata
Avenida de Roma 11-A

Online:
Compra e informação, link directo
Sitio do Livro

Apresentação do Livro O Último Oleiro na Biblioteca Publica em Braga

Caros amigos, Acaba de sair a minha edição de O Último Oleiro, já nas bancas e online no sitio do livro, divulguem!!!! Os meus agradecimentos a todos os que contribuíram e apoiaram nesta

edição!! Obrigado... Abçs

http://www.sitiodolivro.pt/pt/livro/o-ultimo-oleiro/9789899734104/

O Último Oleiro traz-nos à memória passagens do modo de vida das gentes do interior Norte de Portugal - uma região rica em tradições -, das artes e dos ofícios de que muitos dos...

Do adro da capela de Stª Bábara, padroeira dos ferreiros, os quais há muitos Anos edeficaram, em cima de um monte de escorias, essa pequena capela.
Local frequentado por velhos e novos, onde os mais velhos procuravam os degraus do escadario para descansar nas noites quentes, sentados no degrau, e com os cotovelos assentes num outro superior, e as pernas esticadas, procurando a melhor posição para se falar de tudo e de todos os assuntos da aldeia.
Os mais novos, jogam á cábra cega, ao esconde esconde, enquanto alguem o utiliza para ver se o gado não saia dos lameiros, ou também para ver se não existia nada de anormal, quando da altura das medas deixadas no prado, também servia para ver algumas desgraças, incendios, na redondezas, ou outros como o rebentamento das casa do pirotecnico, em que destruio por completo os paiois, seifando a vida aos trabalhadores que ali trabalhavam, e que em tempos receberam medalhas por o seu excelente fogo de artificio por eles produzido.
Sendo um dos pontos mais altos do lugar, no meio de rudes casas da aldeia, e depois de subidos os degraus que nos leva a um patamar para mais subir outros tantos, estamos
no adro, em cimo do muro que rodeia o espaço, com os olhos em direção ao carvalhal e Reboredo, avista-se ao longe a casa do oleiro, passando avista por cima de amendoeiras e alguma vinha, para o lado esquerdo a Mua fonte de Agua da terra, grande cabeço todo ele despido de grande mata depois de ter sido consumido pelos diversos fogos, restando alguns pinhos ao fundo e pequenos arbustos, e ainda grandes rochas de minerio de ferro (hematite) que nem o lume as desfaz, sendo isso possivel só com altas temperaturas, com pinhal, que em tempos o cobria, a unica falha que se notava era o corte originado pelo traçado da linha do caminho de ferro, e que por vezes só destinguia, quando da passagem do combóio com as suas carruagens de pessoas e mercadorias, que viham e iam para o Porto, puxadas com o vapor das locomotivas, que ao larga o fumo pela chaminé da maquina deixava um tamanho rasto que não seria preciso aqui subir para o ver...........

Fevereiro de 2011 - O Ultimo oleiro, pronto a ser editado.

Cumprimentos

Rómulo